António Russo Dias tinha 74 anos. Enquanto embaixador, representou Portugal na Guiné-Bissau, Sérvia, Macedónia e Malta.
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O embaixador português António Russo Dias morreu esta quinta-feira, em Lisboa, aos 74 anos.
Natural da antiga Porto Amélia, atual Pemba, em Moçambique, Russo Dias era licenciado em Direito e teve uma longa carreira diplomática, que o levou ao Iraque, França, Brasil e também ao Conselho da Europa, em Estrasburgo.
Já como embaixador, o diplomata português liderou as missões diplomáticas na Guiné-Bissau (onde lidou com o conflito militar de 1998/99), Sérvia, Macedónia e Malta (onde, em 2005, abriu a primeira missão diplomática portuguesa na ilha, bem como junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em meados da década de 1990, Russo Dias foi vice-presidente do então Instituto da Cooperação Portuguesa (ICP), que se transformou, depois, no Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).
Membro do Conselho Geral da Universidade Nova de Lisboa, Russo Dias, que foi jornalista no Expresso nos primeiros anos de vida do semanário português, foi também um ativista político e universitário.
António Russo Dias fez ainda parte do grupo de teatro Cénico de Direito e da geração cultural dos anos 60 do café Vává, em Lisboa.