Emergência pré-hospitalar reforçada com 91 ambulâncias a partir de segunda-feira
A informação foi avançada pela Liga dos Bombeiros Portugueses, que adianta que este domingo o Sistema Integrado de Emergência Médica, coordenado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica, já conta com um reforço de 75 ambulâncias
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Um total de 91 ambulâncias dos corpos dos bombeiros vão integrar, a partir de segunda-feira, o Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH) criado para responder ao aumento da procura das urgências nos próximos meses.
A informação foi avançada, em comunicado, pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que adianta que este domingo o Sistema Integrado de Emergência Médica, coordenado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), já conta com um reforço de 75 ambulâncias de socorro.
A partir de segunda-feira, este “número sobe para 91 ambulâncias a funcionar em corpos de bombeiros distribuídas por todo o país”, enquanto as restantes nove equipas ainda por constituir vão funcionar nas “localidades mais problemáticas”, refere a LPB.
As 75 equipas integradas este domingo são o início de um DEEPH que pretende garantir uma resposta eficaz ao previsível acréscimo de emergências relacionadas com a gripe e outros vírus respiratórios, adianta a liga, que se congratulou com a resposta dada pelas associações de bombeiros à iniciativa.
Este dispositivo foi criado por um despacho da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, publicado em 19 de novembro e que prevê que, entre este domingo e 28 de fevereiro de 2025, podem ser criadas até 100 equipas de emergência pré-hospitalar de corpos de bombeiros.
O INEM transfere para as associações de bombeiros que integrem o dispositivo o montante diário de 247,04 euros por cada equipa, para comparticipar os encargos da sua constituição e operação por 24 horas por dia.
“Neste preciso momento, o país depara-se com o início do pico da época gripal, sendo fundamental garantir a capacidade de resposta dos meios de socorro na emergência pré-hospitalar de forma a responder ao previsível acréscimo de emergências relacionadas com a gripe e outros vírus respiratórios”, refere ainda o despacho.