Empresas do setor dos plásticos e moldes pagam propinas a alunos da Universidade do Minho
Os estudantes do curso de Engenharia de Polímeros terão ainda acesso a tutores empresariais e a estágios remunerados no verão
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A Universidade do Minho e 20 empresas do setor dos plásticos e moldes juntaram-se para um protocolo pioneiro em Portugal. As empresas vão pagar as propinas dos alunos no primeiro e no segundo anos do curso, isto se os estudantes conseguirem ter 13 ou mais valores em todas as disciplinas da licenciatura. O protocolo entre a universidade do norte do país e a indústria dos plásticos e moldes procura motivar mais pessoas a entrar no setor. Os estudantes terão ainda acesso a tutores empresariais e estágios pagos durante o verão.
João Miguel Nóbrega, diretor do departamento de Engenharia de Polímeros, diz que este acordo traz benefícios para os dois lados: "Surgiu das interações que temos tido com a indústria, com a preocupação que todos partilhamos sobre as dificuldades em captar alunos para estas áreas e que colocará em risco a área em Portugal. Foi destas discussões muito frequentes que nós temos com a indústria que surgiu a ideia."
João Miguel Nóbrega destaca ainda que o setor dos plásticos e dos moldes em Portugal é histórico, mas que está a perder motivação por parte dos alunos. Sublinha que é uma área de futuro e que promete carreiras para os mais jovens: "É uma área que assegurará emprego às pessoas, um emprego qualificado e com grandes desafios e é importante deixar isso claro. É uma área muito interessante do ponto de vista técnico."
O protocolo pioneiro entre a Universidade do Minho e o setor do plástico e dos moldes em Portugal entra em ação no próximo ano letivo, no início de setembro, e promete ser uma ação importante para a motivação de novos estudantes para a área. Além do financiamento total das propinas, os estudantes terão ainda acesso a tutores empresariais e estágios pagos durante o verão.
