Trabalhadores das centrais do Pego e Sines esperam informações sobre encerramentos
Comissão de Trabalhadores sugere a antecipação de algumas reformas para evitar despedimentos.
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Os trabalhadores da EDP Produção nada sabem sobre o encerramento antecipado das centrais termoelétricas do Pego e de Sines, abordadas esta manhã do debate do Programa do Governo. O líder do PAN, André Silva, perguntou a António Costa o que estava previsto para compensar os 700 trabalhadores das centrais, que vão ficar sem emprego.
O presidente da Comissão de Trabalhadores da EDP Produção, a responsável pelo equipamento de Sines, garante que os trabalhadores ainda não receberam qualquer informação até ao momento. Para já, o sentimento dos trabalhadores é de "expectativa".
"Não temos mais informação do que a que tem o público em geral. Estamos a falar de 120 trabalhadores com vínculo direto à EDP e 150 trabalhadores que fazem serviços na central", destaca João Damas em declarações à TSF.
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A Comissão de Trabalhadores lembra que, entre os funcionários, há casos muito diferentes e que, por isso, é preciso encontrar uma solução que seja boa para todos. "Ninguém coloca em questão o peso das questões ambientais subjacentes a tudo isto", reconhece o representante.
João Damas lembra que "não se pode iniciar um novo ciclo deixando pessoas para trás". Entre as soluções elencadas pelo representante estão a antecipação da idade da reforma "em um ou dois anos", o prolongamento dos subsídios de desemprego e, no caso dos trabalhadores mais novos, "formação para que possam ser integrados no mercado de trabalho".