Enfermeiro diretor da nova administração da ULS do Alto Minho alvo de inquérito por assédio sexual
A ULSAM adianta à TSF que, tendo em conta a gravidade das alegações e a responsabilidade da instituição no apuramento dos factos, "foi instaurado um processo de inquérito interno com caráter de urgência", tendo para isso nomeado um instrutor externo à instituição para acompanhar o processo
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O enfermeiro diretor designado na quinta-feira pelo Governo para o novo conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) está a ser alvo de um inquérito interno por assédio sexual em contexto laboral, revelou esta sexta-feira aquela entidade.
Em causa está a queixa de uma médica, que diz ter sido alvo de assédio sexual, alegadamente cometido por Luís Garcia, atualmente enfermeiro no Hospital Conde de Bertiandos - Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, e na quinta-feira designado em Conselho de Ministros para um mandato de três anos como enfermeiro diretor do novo conselho de administração da ULSAM.
A ULSAM adianta à TSF que, tendo em conta a gravidade das alegações e a responsabilidade da instituição no apuramento dos factos, "foi instaurado um processo de inquérito interno com caráter de urgência". Para isso, foi nomeado um instrutor externo à instituição para acompanhar o processo.
A queixa feita por uma médica do hospital de Ponte de Lima está também a ser investigada pela PSP.
O Governo aprovou na quinta-feira, em reunião do conselho de ministros, os nomes do novo conselho de administração da ULSAM, que será presidido por José Cardoso, substituindo de João Porfírio Oliveira.
A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima.
Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.
Em todas aquelas estruturas trabalham mais de 2500 profissionais, dos quais cerca de 500 médicos e mais de 800 enfermeiros.
