De fora ficaram 16% dos candidatos ao ensino superior, que agora poderão concorrer à segunda fase. Há mais de cinco mil vagas disponíveis, podendo este número aumentar por causa das desistências.
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Os alunos colocados no ensino superior têm até quarta-feira para realizarem as matrículas nas instituições de acolhimento. Quem mudou de ideias, ou não foi colocado na primeira fase, pode concorrer a partir desta segunda-feira até dia 5 de setembro à segunda fase do concurso nacional.
Os resultados da primeira fase, divulgados este sábado, revelam que foram colocados 49.438 alunos, menos 0,7% em comparação com 2022. A concurso apresentam-se 59.073 candidatos, tendo ficado de fora 16% dos estudantes.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, há agora 5512 vagas por preencher, um número que pode aumentar com as desistências. À TSF, o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, adiantou que o número de vagas sobrantes atingiu este ano o "valor mais baixo desde o início do século".
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Engenharia Aeroespacial voltou a ser o curso do ensino superior com média de entrada mais elevada, tendo o último colocado ingressado com uma média de 18,86 valores. Por outro lado, uma das grandes surpresas deste ano foi o aumento do número de estudantes que decidiram escolher as licenciaturas em Educação Básica.
Dos 1119 cursos superiores que estavam disponíveis, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares ainda disponíveis.
Ao nível de instituições, só quatro têm neste momento zero vagas por preencher: as escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
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