No programa Bloco Central, Macário Correia lembrou que as «empresas que são o colosso da dívida pública não estão ainda devidamente tratadas como tal».
Corpo do artigo
O autarca de Faro defende que o equilíbrio das contas públicas não pode ser feito à custa de mais austeridade, uma vez que as «famílias estão com dificuldades».
Entrevistado no programa Bloco Central, Macário Correia recordou que o Algarve tem a maior taxa de desemprego em Portugal e contestou a forma «apertada» como a Administração Pública tem sido tratada pelo Estado.
«Mas as empresas que são o colosso da dívida pública não estão ainda devidamente tratadas como tal e arranjaram um conjunto de exceções», lembrou.
O presidente da autarca de Faro lembrou ainda que o «esmagar de vencimentos e regalias foi para os outros, mas os gestores públicos estão ainda com muitas exceções em relação a isso».
«A máquina do Estado Central é perra e entope e numa altura em que era preciso uma máquina ágil, eficiente e dinâmica para ajudar os poucos que querem investir e fazer coisas debatemo-nos com uma confusão que está pior que antes», frisou.
Como exemplo desta confusão, Macário Correia assinalou a «gestão das áreas marítimas, onde a reforma que está a ser feita» está a «andar de marcha atrás em relação aos objetivos que são claros para resolver os problemas dos cidadãos».