Equipa com mais de 50 pessoas para gerir PRR é "adequada" aos valores da bazuca
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, refere que é fundamental ter "recursos adequados para acompanhar, monitorizar e saber bem o que se está a fazer".
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A decisão de criar a equipa batizada "Recuperar Portugal" foi esta segunda-feira publicada em Diário da República. A estrutura de mais de 50 pessoas que vai gerir o Plano de Recuperação e Resiliência tem uma dimensão adequada aos valores da bazuca. A garantia é do ministro da Economia.
Em declarações à TSF, Pedro Siza Vieira assegura que era necessário ter meios para gerir o envelope financeiro que vai chegar de Bruxelas.
"Nós temos um programa de 16 mil milhões de euros para os próximos tempos que ainda pode ser reforçado em mais dois mil milhões de euros. Não há nenhuma organização que faça investimentos de um montante tão significativo sem se dotar dos recursos adequados para poder acompanhar, monitorizar e saber bem o que se está a fazer", afirma.
O ministro da Economia explica que "esta estrutura de missão vai ser, por um lado contraparte na União Europeia relativamente ao contrato pré-execução do PRR e depois vai fazer uma interface com as várias instituições que em Portugal vão ter que o executar".
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Siza Vieira desvaloriza os custos que a estrutura vai implicar e que podem atingir mais de dois milhões de euros por ano.
"Qual é o projeto de investimento que se faz sem se ter uma percentagem desse investimento alocado às estruturas de controlo e de gestão do processo? Nenhum", diz Siza Vieira, acrescentando que "isto é um valor muito insignificante relativamente à dimensão do programa".
O ministro lembra que os empresários estão a apelar para que "o programa seja o mais rapidamente executado de forma simples e muito transparente", sublinhando que para isso são precisos recursos informáticos e humanos.
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