
TSF/Joana de Sousa Dias
O MANELE foi implementado há um ano e meio numa escola de Cuba, no Alentejo. O projeto-piloto permitiu, a quase 40 alunos e 17 professores, dispensar os livros escolares em papel e substituí-los por tablets.
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Faltam pouco mais de quatro meses para acabar o projeto-piloto levado a cabo pela Direção Geral de Educação, a Universidade Católica, a Porto Editora e a fabricante de produtos eletrónicos, Fujitsu.
O MANELE motivou alunos, professores e pais, as mochilas ficaram mais leves. Para os estudantes, a adaptação aos tablets foi fácil, mas para os 17 professores envolvidos neste projeto este foi e continua a ser um verdadeiro desafio.
Em ano e meio de atividade, há um primeiro balanço. O coordenador José Reis Lagarto, da Universidade Católica, diz que é positivo.
Ao contrário do que se possa pensar, as editoras dizem que fica mais caro fazer estes manuais digitais do que em papel. Paulo Rebelo Gonçalves, da Porto Editora, garante à TSF que os preços para os pais são ligeiramente mais baratos, apesar de o IVA ser mais elevado nos livros digitais.