O director da Escola Superior de Educação João de Deus acusa o Ministério da Educação de perseguição e diz que os advogados vão tentar impugnar a participação ao Ministério Público.
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Ponces de Carvalho garante que teve várias reuniões com o secretário de Estado e que o ministério estava a par da situação, mas nunca fez nada. O diretor da escola diz à TSF que vai recorrer aos tribunais. Uma decisão anunciada depois do ministro Nuno Crato ter pedido ao Ministério Público que investigasse a escola por suspeita de ilegalidades.
A escola tem a funcionar quatro mestrados que não foram acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.
O diretor da escola acusa o Governo de penalisar os alunos e de perseguir a instituição. Ao todo, são mais de 400 alunos e em causa estão mestrados que funcionaram entre 2010 e 2013, em Educação pré-escolar e 1º e 2º ciclo do Ensino Básico.
Um dos casos é o de Carina Neves, uma ex-aluna da Escola que concluiu o mestrado e defendeu a tese pouco tempo antes de os cursos deixarem de ser considerados válidos.