Trabalhadores de escolas de todo o agrupamento manifestaram-se à porta da E.S. Vergílio Ferreira, em Lisboa.
Corpo do artigo
Cerca de trinta trabalhadores concentraram-se, a partir das 8h00 desta manhã, frente à Escola Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa, num protesto contra a falta de pessoal nas dez escolas do agrupamento.
A escola sede tem apenas 20 funcionários para 1.200 alunos e o problema verifica-se também nas outras sete escolas básicas e dois jardins-de-infância do agrupamento.
TSF\audio\2019\10\noticias\18\direto_paula_9h
Em declarações à TSF, Luís Esteves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, traçou o retrato de um dia a dia cheio de dificuldades para os assistentes operacionais deste agrupamento.
"Na hora do almoço, não há ninguém na portaria; há um conjunto de trabalhadores que fazem metade do horário nesta escola e completam o horário nas outras escolas do agrupamento, deixando esta escola desprovida de funcionários - há um bloco que fica sem nenhum funcionário a partir das 16h00", relatou.
TSF\audio\2019\10\noticias\18\luis_esteves_1
"Estamos numa situação de falta de segurança da própria escola e de falta de cuidado para com as crianças e jovens", declarou Luís Esteves, que defende que o ideal seria reforçar a escola com pelo menos mais dez trabalhadores.