
Rodrigo Cabrita/Global Imagens
Maioria chegaram às escolas da Madeira, mas centenas vieram para o Continente. Muitos foram enviados pelos pais que continuam na Venezuela.
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Cerca de mil alunos fugidos da situação social e económica na Venezuela matricularam-se nos últimos dois anos nas escolas portuguesas. Os números são do Ministério dos Negócios Estrangeiros e mostram o impacto em Portugal da crise que há alguns anos se vive no país da América do Sul.
Só na Madeira foram 658 novos alunos entre o pré-escolar e o secundário. No Continente os números chegam a 460 inscrições (parte deles duas vezes) nos dois últimos anos letivos.
O Secretário de Estado das Comunidades admite, à TSF, que são números significativos de crianças que por vezes são lusodescendentes mas ainda nem têm cidadania portuguesa.
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O Secretário de Estado sublinha que acreditam que a integração destas crianças e adolescentes tem sido positiva e reflete um total de 4 a 5 mil pessoas (menores e adultos) que vieram da Venezuela para Portugal, a maioria para a Madeira (3 a 4 mil) mas também, entre mil a duas mil, para o Continente.