"Escolas preparadas." Diretores escolares não descartam aulas à distância a partir de 10 de janeiro
Com o aumento de novos casos, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas confirma que o país e as escolas estão com muita expectativas quanto à decisão do Governo sobre a reabertura dos estabelecimentos de ensino.
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Os diretores escolares não afastam a possibilidade do segundo período de aulas arrancar no dia 10 de janeiro com aulas à distância. Face ao aumento exponencial de novos contágios, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, ouvido pela TSF, aguarda com expectativa as decisões do Governo para conter a pandemia.
O país inteiro está na expectativa naquilo que vai anunciar António Costa no dia 5 de janeiro, inclusive as escolas. De facto, temos de pôr em cima da mesa o segundo período letivo iniciar-se a 10 de janeiro, todos queremos que seja presencial, mas não podemos escamotear que possa ser à distância", defende Filinto Lima.
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Para o responsável, esta decisão na sua perspetiva "depende muito do nível de infetados" que houver nessa data. Se essa for a decisão do Governo, Filinto Lima garante que as escolas estão preparadas. "As escolas estão preparadas para acionarem o regime remoto de emergência. Aliás, durante o primeiro período, que terminou a 17 de dezembro, foram imensas as turmas, sobretudo dos mais jovens, que confinaram e o regime de ensino à distância funcionou", reiterando que a hipótese deverá ser colocada em cima da mesa.
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Filinto Lima explica ainda que as centenas de computadores prometidos pelo Governo já estão a chegar às escolas, fazendo referência à experiência pessoal. "Em breve vou receber 800 computadores, porque os meus alunos, com ação social, já receberam. Agora há uma segunda fase que é para alunos que não têm ação social escolar."
As autoridades de saúde preveem para as primeiras semanas de janeiro um crescimento significativo de novos contágios: na primeira semana, Marta Temido, já assumiu que o país pode ultrapassar os 37 mil novos casos diários.
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