Continua a ser gigante o domínio das escolas privadas nos rankings feitos com base nos resultados dos exames e provas nacionais. As diferenças começam logo nos alunos mais novos.
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Os rankings feitos pela TSF com os resultados fornecidos pelo Ministério da Educação podem ser consultados a seguir: 1º ciclo; 2º e 3º ciclos; secundário.
Na melhor escola do ranking das provas do 1º ciclo, os alunos tiveram uma nota média superior a 80%. É esse o resultado do Colégio privado D. Diogo de Sousa em Braga.
Pelo contrário, no fundo da tabela, as crianças da Escola Básica Pintor Almada Negreiros, perto de alguns bairros problemáticos de Lisboa, tiveram uma nota inferior a 25%. Outro exemplo: apenas se encontram 7 escolas públicas do primeiro ciclo no top 50 desta lista.
Em média, uma criança do 4º ano de uma escola privada tem notas 26% superiores às de uma criança numa escola pública. Estas diferenças são uma novidade no primeiro ciclo, onde nunca se tinham realizado provas nacionais, mas são antigas entre os alunos mais velhos. Este ano não foi excepção.
Nas secundárias, por exemplo, a primeira escola pública aparece no lugar 29 do ranking feito pela TSF (tudo antes são escolas privadas). Em média, os jovens das privadas têm nota de 9,8, ou seja, positiva. Pelo contrário, nas públicos a nota cai para 8,5, negativa
Semelhante cenário encontra-se nos exames dos 2º e 3º ciclos: a primeira pública aparece no lugar 32 e apenas 2 públicas estão no top 50. Nas privadas a média é das notas positiva (58,4%). Nas públicas, pelo contrário, passa a ser negativa (46,3%).
Este ano, pela primeira vez, também os alunos do 4.º ano fizeram provas nacionais.