"Esforço não foi suficiente." Rio Maior é um dos concelhos que recua no desconfinamento
O autarca admite estar "muito preocupado" com as condições deste recuo, principalmente para os pequenos comerciantes.
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Rio Maior é um dos concelhos que volta para trás no desconfinamento. As escolas mantêm-se abertas, mas as esplanadas fecham, as lojas voltam a vender ao postigo e está também limitada a circulação entre concelhos.
Em declarações à TSF, Luís Santana Dias, presidente da câmara de Rio Maior, mostra tristeza e frustração. "Tivemos nos últimos 15 dias uma evolução positiva no número de casos no concelhos, mas ainda assim não chegou para cumprir os critérios definidos pelo Governo. Portanto, é com muita tristeza que vemos Rio Maior a ter de ser um dos concelhos que recua nestas medidas", admite.
O autarca confessa estar "muito preocupado com as condições negativas que traz este recuo, nomeadamente para os pequenos comerciantes".
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Luís Santana Dias alerta que é preciso acelerar a vacinação para controlar a situação. "Não é possível conter uma doença facilmente transmissível com estas novas variedades que não com uma vacinação massificada", afirma, acrescentando que "da parte dos concelhos, autoridades de saúde e autoridades policiais, tudo está a reforçar muito o trabalho".
O presidente do município de Rio Maior reforça que "a evolução ainda não é positiva que chegue para os rácios definidos pelo Governo", mas "a continuar com este esforço, esses rácios serão atingidos em breve".
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Além de Rio Maior, os concelhos de Moura, Odemira, Portimão e vão recuar no desconfinamento. Outros sete concelhos não vão passar à fase seguinte do desconfinamento mantendo as restrições atualmente em vigor: Alandroal, Albufeira, Beja, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela.
Estes 11 municípios registaram, em duas avaliações consecutivas, um índice de transmissibilidade superior a 1 e uma incidência de novos casos por cem mil habitantes superior a 120. No entanto, nestes 11 concelhos em risco, tal como acontece no resto do país, é permitido o regresso do ensino secundário e ensino superior ao regime presencial.
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