O espumante que corre nas mesas de Natal está a alavancar a lavoura no Varosa. Graças às vendas de espumantes há cada vez mais lavradores a plantar vinhas. Já as vendas, apesar do embargo europeu, continuam a ter como cliente fundamental a Rússia.
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Há cada vez mais e melhores espumantes, apregoa-se no Varosa, entre Lamego e Tarouca, onde estão as grandes caves produtoras do líquido borbulhante, que respondem por mais de metade das vendas nacionais. "As uvas têm cada vez mais qualidade e melhorando a matéria-prima há mais rendimento disponível para o agricultor", afirma o administrador das Caves Murganheira que compram as uvas aos viticultores da região.
Herlander Loureço conta este ano "atingir o milhão de garrafas, a grande maioria delas exportada para a Rússia, mercado que substituiu o Brasil, onde temos vindo a vender menos".
Com aromas frutados e alguma acidez os espumantes estão a mudar a face da viticultura no Varosa onde o líquido de espuma fina e delicada tem cada vez mais qualidade, em resultado da reconversão das vinhas.