Estabilidade social «é um trabalho que precisa de continuidade», diz ministra
Os números da criminalidade são os melhores dos últimos dez anos, de acordo com a ministra da Administração Interna, que sublinha que a realidade contrariou todas as previsões pessimistas de que a criminalidade podia aumentar com a situação difícil que o país atravessou com a troika.
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«Portugal terminou com êxito o seu Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF). O início deste programa levou alguns então a vaticinar um aumento da violência e do crime. No fim do programa, podemos dizer que nenhum dos cenários catastrofistas se materializou», disse a ministra da Administração Interna, que participava, em Lisboa, num almoço de empresários organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.
«A criminalidade geral e a criminalidade violenta e grave têm vindo a descer de forma ininterrupta e consistente desde 2008. 2013 foi mesmo o melhor ano dos últimos dez», especificou.
Anabela Rodrigues diz aliás que «o esforço de contenção orçamental não impediu um investimento determinado e consequente na melhoria das condições operacionais das forças de segurança».
A ministra sublinhou ainda que a estabilidade social «é um trabalho que tem que ter continuidade. É com este rumo que estamos comprometidos, concluiu».
Para Anabela Rodrigues, a redução da criminalidade deve-se «à maturidade cívica dos portugueses e ao seu inabalável sentido de responsabilidade e deve-se também, e muito, ao profissionalismo, ao espírito de missão, à dedicação e ao brio das forças de segurança nacionais».
A ministra da Administração Interna aproveitou para realçar a importância da segurança no desenvolvimento da economia: «Segurança e economia são dois bons exemplos de setores onde Portugal e Espanha, em conjunto, têm muito a ganhar».