Bruxelas deu por concluído processo de reestruturação da instituição bancária.
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma que o Estado terá uma palavra a dizer sobre o futuro do Novo Banco, no dia em que foi anunciado que o processo de reestruturação é dado como concluído no fim do ano.
"Eu não quero antecipar o que será o futuro do Novo Banco nem o que os seus acionistas farão. Naturalmente que o Estado terá uma palavra a dizer sobre essa matéria", lembrando que o Ministério das Finanças, como representante estatal, tem uma participação de 25% no capital do Novo Banco.
Questionado pelos jornalistas à entrada da reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, o ministro das Finanças não quis responder se o Governo tem delineada "alguma linha vermelha" para a instituição bancária, que resultou da queda do BES.
Medina sublinha o fim do processo de recuperação do Novo Banco, defendendo que Bruxelas reconhece "a liberdade dentro do sistema financeiro e credibilização do sistema europeu".
A Comissão Europeia comunicou hoje ao Estado português a intenção de dar como concluído, por referência a 31 de dezembro de 2022, o processo de reestruturação do Novo Banco, iniciado em 2017.