"Estamos a repor infraestruturas." Fogo na Caranguejeira praticamente resolvido
Presidente da Câmara de Leiria confessa que há receio relativamente a eventuais reacendimentos.
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O incêndio da Caranguejeira, no concelho de Leiria, está praticamente resolvido. Começou na terça-feira e levou mesmo ao corte da A1, IC2 e IC8. O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, diz que agora é tempo de reparar o que ficou destruído.
"Estamos a repor as infraestruturas destas localidades: água, luz, telecomunicações. Como tiveram oportunidade de verificar no percurso, muitos postes de eletricidade estão caídos. Isso faz com que a distribuição da eletricidade e comunicações, que muitas vezes utilizam o mesmo percurso, esteja inoperacional e, portanto, já temos as equipas das telecomunicações, água e luz a repor para que isto volte a ter uma atividade normal durante as próximas horas", explicou à SIC Notícias Gonçalo Lopes.
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O autarca acrescenta que, apesar de praticamente resolvido, há receio relativamente a eventuais reacendimentos.
"A grande preocupação são eventuais reacendimentos, daí termos o dispositivo ainda ativo. São cerca de 460 homens preparados para fazerem a primeira intervenção e estarem em total prontidão. As próximas horas são as mais críticas deste dia, com bastantes ventos erráticos que fazem com que se tenha um nível de alerta muito grande", acrescentou o presidente da Câmara de Leiria.
O distrito de Leiria está esta quarta-feira sob aviso vermelho devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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Portugal continental entrou às 00h00 de segunda-feira em situação de contingência, que deverá terminar às 23h59 de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.
A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, segundo disse, no sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.