Governo "já assinalou" à Cruz Vermelha, e às autoridades em "Israel, Egito e Qatar", sobre seis portugueses reféns do Hamas.
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O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou esta terça-feira que há ainda "seis cidadãos de nacionalidade portuguesa" como reféns do Hamas na Faixa de Gaza. Gomes Cravinho afirma que o governo está em contacto com as entidades no terreno, "para que sejam libertados".
"Nós ainda temos seis cidadãos com nacionalidade portuguesa reféns do Hamas", revelou o ministro, acrescentando que as autoridades que podem ajudar à sua libertação já foram contactadas pelo governo português.
"Já assinalámos isso para a Cruz Vermelha, [e] às entidades também, tanto de Israel como o Egito, o Qatar também tem conhecimento, estamos a trabalhar para que sejam libertados eles e todos os outros", avançou o ministro, esperando que a retirada destes seis portugueses de Gaza seja bem-sucedida.
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"Já tivemos uma [refém retirada], - portanto eram sete -, uma senhora, a Adina Moshe, cidadã nacional, que tem residência de Portugal, [que] foi libertada logo no primeiro dia", lembrou João Gomes Cravinho, manifestando a "esperança de que o cessar-fogo temporário possa ter continuidade nos próximos dias e que haja a libertação de cada vez mais reféns e, naturalmente, (...) que sejam libertados portugueses".
Na União Europeia "as expectativas de todos os Estados-Membros é a (...) de que esta situação, atualmente temporária, que nós chamamos de cessar-fogo, - outros preferem outros termos como trégua - que seja prolongada", disse.
"Julgo, mais importante do que nos perdermos em debates semânticos é, precisamente, criar condições para que não haja mais bombardeamentos, não haja mais hostilidades e haja um processo de diálogo", salientou o ministro que falava à margem da reunião na sede da Nato, em Bruxelas.