
A Associação Transparência e Integridade considera que existe descoordenação e falta de vontade política para travar a corrupção em Portugal.
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Um estudo hoje revelado aponta para uma enorme discrepância entre os mecanismos legais e a realidade prática das instituições. Em Portugal o combate à corrupção não está a ser bem sucedido.
A Associação Transparência e Integridade analisou os vários organismos com competências diretas ou indiretas na prevenção e combate a este problema e encontrou diversas falhas.
O documento fala em descoordenação de meios e falta de vontade política como alguns dos fatores que travam este combate.
Luís de Sousa, coordenador científico do estudo e presidente da associação, aponta também o dedo à forma como surgem as leis.
Em declarações à TSF, Luís de Sousa sublinha que o problema passa pela justiça mas também pela supervisão.
Luís de Sousa considera que a urgência do combate à corrupção já entrou no discurso político, mas os líderes nacionais estão a demorar muito a passar das palavras aos atos.
O presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade espera que este estudo seja um primeiro passo de um grande trabalho de mobilização social e pressão pública.