Foi com uma espécie de "regresso ao passado" que a maioria de direita deu o pontapé de saída na campanha eleitoral para as europeias. José Sócrates e Pedro Silva Pereira foram as figuras centrais dos ataques da Aliança Portugal.
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José Sócrates não está nas listas, não vai a votos, mas a maioria de direita considera que quem deve ser avaliado nestas eleições é o antigo primeiro-ministro.
«José Sócrates chegou finalmente à campanha através de Pedro Silva Pereira, que disse que a direita empurrou o país para a ajuda externa e que no dia 25 de maio o que vai a votos são as políticas de austeridade. Eu sublinharia que quem, pelos socialistas, negociou o programa de austeridade com a troilka foi rigorosamente Silva Pereira, o "senhor troika"», acusou Nuno Melo.
Já Paulo Rangel, cabeça de lista da Aliança Portugal, mete todos no mesmo "saco": José Sócrates, Pedro Silva Pereira, António José Seguro e todos os socialistas, é tudo a mesma coisa, acusa.
«Nestas eleições decide-se quem pôs o país na bancarrota e quem o tirou da bacarrota. O PS deixou os cofres vazios e cheios de dívidas, nós tivémos estes três anos para recuperar. Esta recuperação teve custos para os portugueses que devem ser todos imputados ao PS e não ao PSd e CDS», afirmou.
O primeiro dia oficial de campanha na maioria de direita vai ter como cabeça de cartaz Paulo Portas, que se estreia numa sessão logo à noite em Lamego.