Europeias: PS destaca «simbolismo» de acordo com Associação Renovação Comunista
O líder do PS reuniu-se com elementos da Associação também para recolher apoio para a campanha das Europeias. Seguro diz que as conversas entre as partes já não são de hoje. O secretário geral do PS deixa ainda o recado às restantes forças à esquerda: o compromisso hoje apresentado significa que governar não é pecado.
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O secretário-geral do PS, António José Seguro, destacou hoje o «simbolismo importante» do acordo assinado entre o Partido Socialista e a Associação Renovação Comunista, considerando tratar-se do «início de uma caminhada».
A Associação Renovação Comunista, que junta ex-militantes do PCP, sindicalistas e outros setores da esquerda, assinou um acordo com o PS para manifestar apoio ao Partido Socialista nas eleições do dia 25 de maio.
«Além deste acordo, há um simbolismo importante, que é possível à esquerda haver pessoas que consideram que governar não é pecado, isto é, que para mudar a vida das pessoas não é só necessário fazer delas proclamações ou combater a direita é necessário meter mãos à obra», disse António José Seguro.
«Quanto mais trabalharmos, quanto mais fizermos o nosso dever, mais justa é sociedade e menos desigualdades existem na sociedade portuguesa»" afirmou António José Seguro, destacando que será «um bom caminho».
O secretário-geral do PS fez uma declaração conjunta com o presidente da Associação Renovação Comunista, Paulo Fidalgo, numa cerimónia em que também passou um vídeo de Carlos Brito, presidente do conselho nacional do movimento.
No vídeo, Carlos Brito referiu que o acordo significa acabar com espécie de tabu que proíbe as forças políticas à esquerda do PS e o PS de negociar para chegar a entendimentos e alcançar compromissos».
Por sua vez, Paulo Fidalgo defendeu uma mudança da atual política, considerando que o acordo assinado com o PS «sinaliza uma saída para a grave crise em que o país se encontra», mas também significa «um ensaio para convergências com outras forças de esquerda».
Para além de António José Seguro, o encontrou contou ainda com a presença de Maria de Belém, Francisco Assis e Álvaro Beleza que, sublinha Seguro, ajudou à «aproximação dos bons espíritos neste projeto».