Entrevista exclusiva à TSF do Cardeal de Lisboa.
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Traz a misericórdia no nome e dela não exclui os políticos com quem diz encontrar-se frequentes vezes. Prefere falar da corrupção do que fulanizar os corruptos.
D. Manuel Clemente enche-se de compaixão pelos refugiados mal recebidos na Europa apesar de Portugal ter, neste caso, um comportamento de acordo com a tradição humanista do país.
Preocupante tem sido para o patriarca de Lisboa, a pastoral dos presos, na diocese com maior número de reclusos e com poucos braços para a tarefa da reintegração social.
Quanto à eutanásia, também não sai do pensamento tradicional. Promete associar-se a outras entidades para combater eventuais leis da Assembleia da República que autorizem a eutanásia.
No que respeita à baixa da prática dominical de batizados e matrimónios, o cardeal-patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa atribui esses comportamentos à "mudança civilizacional" que se operou nos últimos anos motivada pela globalização.