Há seis médicos veterinários que reforçaram as equipas.
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O Laboratório de Defesa Biológica e Química do Exército demorou duas semanas para conseguir os materiais, mas já está a fazer testes de diagnóstico à Covid 19. O Agrupamento Sanitário de Emergência trouxe hospital de campanha de Tancos para reforçar o Hospital Militar de Lisboa.
Há seis médicos veterinários que reforçaram as equipas. Agora, o laboratório do exército criado para responder a situações de guerra química ou biológica entra na batalha ao novo coronavírus, para já com a realização de testes.
O processo está validado pelo INSA, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, pelo que os resultados são considerados fiáveis.
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Há equipas para trabalharem 24 horas, mas a capacidade é para já de 50 testes por dia. O Major Wilson Antunes afirma à TSF que "poderemos aumentar essa capacidade com a automação de alguns processos que ainda são feitos manualmente".
Mas o mais difícil foi chegar aqui, "não somos apenas nós, é em todo o mundo. Houve quebra nas cadeias logísticas e mesmo na produção de reagentes". Essa falta de materiais adiou a entrada em funcionamento do laboratório e também pode provocar algumas interrupções daqui para a frente, mas a esperança está também nalguns produtos em fase de investigação que podem agilizar o processo de testagem.
O Hospital Militar de Lisboa também acaba de reforçar a capacidade. "São mais 32 camas de internamento em ambiente climatizado e 15 ventiladores, bem como geradores de energia para suporte", refere à TSF o comandante do Agrupamento Sanitário do Exército. Trata-se de um módulo, uma unidade de campanha que pode vir a ser deslocada para "outro ponto do país", em caso de necessidade, afirma o tenente coronel Paulo Campos.
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O equipamento veio de Tancos e está por agora montado junto ao polo de Lisboa dos Hospital das Forças Armadas.
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