Extinção de governadores civis vai afectar bombeiros e forças de segurança, diz António Galamba
Num texto publicado no Facebook, o governador-civil de Lisboa fala numa «campanha mediática, populista, catalizada por partidos políticos como o PSD e o CDS-PP centrada na defesa da extinção dos Governos Civis».
Corpo do artigo
O governador civil de Lisboa considerou, esta terça-feira, que a extinção do cargo de governador civil vai ter efeitos a nível dos bombeiros e das forças de segurança.
Num texto, António Galamba referiu a «capacidade dos governos civis para a criação de receitas próprias com a finalidade de apoiar as forças de segurança e contribuir para o equipamento dos bombeiros voluntários de cada distrito».
Neste documento que foi enviado a Miguel Macedo, novo ministro da Administração Interna, o governador-civil, que está de saída do cargo, lembra a exigência do Governo Civil de Lisboa nas áreas da segurança dos cidadãos, segurança rodoviária, protecção civil e defesa da floresta contra os incêndios.
Neste texto, que foi publicado no Facebook, António Galamba refere-se ainda à «campanha mediática, populista, catalizada por partidos políticos como o PSD e o CDS-PP centrada na defesa da extinção dos Governos Civis».
Apesar de ter pedido a cessação das suas funções, o governador-civil de Lisboa assegurou ainda que por uma questão «ética e de sentido de responsabilidade continuar a assegurar a gestão» do organismo.