
Rute Fonseca
A empresa já teve mais de 150 funcionários, atualmente são 40. As trabalhadoras dizem que querem trabalhar, mas também querem receber os seus direitos.
Apanhadas de surpresa com o encerramento da empresa, 40 funcionárias das Confeções Cunha Alves, em Paços de Ferreira, garantem que não desistem enquanto não receberem os salários e subsídios em atraso.
Numa reunião na quinta-feira, dia 7, a administração da têxtil prometeu pagar tudo até dia 11 de fevereiro, mas dia 12, terça-feira, as funcionárias iam apresentar-se ao trabalho e encontraram a porta fechada. Garantem que não desistem dos seus direitos e que vão ficar a porta da empresa a cumprir o horário de trabalho.
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Está em atraso o pagamento de parte do subsídio de férias e de Natal e o salário de janeiro. As 40 funcionárias querem, no mínimo, que a empresa lhe dê os papéis para o subsídio de desemprego. Em declarações à TSF, as funcionárias contam que os primeiros problemas surgiram no fim do verão e que no final do ano as encomendas eram poucas e o trabalho escasso.
A TSF tentou contactar os proprietários das confeções Cunha Alves, mas ninguém respondeu.
A empresa já teve mais de 150 funcionários, atualmente são 40. As trabalhadoras dizem que querem trabalhar, mas também querem receber os seus direitos.