A Associação Nacional de Produtos Explosivos (ANEPE) diz na TSF que as fábricas de pirotecnia têm muitas vezes dificuldade em adaptar a legislação.
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O presidente da ANEPE lembra que "as empresas tentam adequar-se às novas legislações, tentam fazer investimentos, mas é tudo extremamente demorado, muito burocrático". David Costa indica que quando as fábricas de pirotecnia são obrigadas a fazer remodelações encontram muitas dificuldades.
A explosão na fábrica de Lamego não tem, no entender do responsável da Associação Nacional de Produtos Explosivos , uma explicação óbvia mas acredita que na origem do acidente podem ter estado "factores externos" e não "a fábrica em si".
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Ouvido pela TSF Carlos Macedo, presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos (APIPE) admite que não tem uma explicação para o que aconteceu em Lamego sublinhando que a fiscalização a este tipo de fábricas é feita regularmente pela Polícia de Segurança Pública, "mais do que uma vez por ano".
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"A legislação portuguesa, além de cumprir todas as normas europeias" é das mais "restritivas" da Europa, afirma.