A empresa garante que a sua atividade está legalizada e que não é responsável pelos maus cheiros e poluição no rio Tejo.
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A Fabrióleo, fábrica de tratamento e reciclagem de óleos alimentares usados de Torres Novas, nega ter recebido ordem para encerrar a produção.
Em comunicado, a empresa afirma que não existe qualquer ordem para "a suspensão, o encerramento ou a cessação" da atividade industrial, ao contrário do que esta quarta-feira avançou à TSF fonte oficial do Ministério do Ambiente.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a empresa garante que a sua atividade está legalizada e que "é falso que a Fabrióleo seja a responsável pelos maus cheiros e poluição" no rio Tejo.
A empresa de Torres Novas afirma estar comprovado que existem outras fontes poluentes que podem estar na origem de maus cheiros na região.
"A empresa já comprovou que há pelo menos 50 fontes poluentes de várias empresas da Região e quanto a isto nada tem sido feito pelas entidades competentes e pela própria Câmara Municipal de Torres Novas", afirma a empresa, alegando que está a ser alvo de "tratamento discriminatório" por parte das autoridades.
"A Fabrióleo tudo tem feito para cumprir o seu compromisso de melhoramento, controlo e investimento permanentes no seu processo produtivo e salvaguarda do ambiente, sempre com total disponibilidade para cooperar com todas as entidades públicas ou privadas idóneas na requalificação ambiental do concelho", garante a empresa.