Falta de médicos. "Pela primeira vez, a ministra da Saúde reconheceu que há um problema"
À entrada para uma reunião no Ministério da Saúde, Roque da Cunha diz que o problema não é "conjuntural" e garante que "vai continuar a acontecer".
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O presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha, mostra-se satisfeito pela ministra da Saúde, Marta Temido, ter reconhecido a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde.
À entrada para uma reunião no Ministério da Saúde, Roque da Cunha lamenta a situação vivida nos últimos dias em vários hospitais de norte a sul do país, mas lembra que o problema é antigo.
"Pela primeira vez, a ministra da Saúde reconheceu que há um problema. Andamos há anos, meses, há semanas a chamar a atenção que o número de médicos que se reformam, que rescindem com o SNS e a aqueles que o SNS consegue fixar, tem havido cada vez maior diferença", afirma.
O sindicalista refere ainda que, o que aconteceu no fim de semana, com várias urgências de obstetrícias encerradas por falta de médicos, "não é um problema conjuntural". "Vai continuar a acontecer nas escalas de urgência, não só de obstetrícia, mas também as de medicina interna. É um problema geral."
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