O Ministro da Administração Interna diz que é cedo para falar de declaração de calamidade pública devido às cheias, afirma que a Proteção Civil trabalhou bem e avisa para a necessidade de todos os comerciantes terem seguro.
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Durante uma visita à baixa de Albufeira, o ministro da Administração Interna, Calvão da Silva defendeu que é preciso "esperar que o levantamento [dos prejuízos] seja feito pela autarquia" e só depois, caso os requisitos de calamidade se verifiquem, "poderá ser acionada a lei".
O governante considera que "a Proteção Civil funcionou com os níveis adequados" para enfrentar uma "força da natureza com uma fúria demoníaca".
Segundo o governante, "há muita gente que diz que já acionou os seus seguros" porque as "as pessoas já estão hoje muito conscientes de que há outros mecanismos para além dos auxílios estatais".
"Isto é uma lição de vida para todos nós", defendeu o ministro.
"Cada um tem um pequeno pé de meia, em vez de o gastar a mais aqui ou além, paga um prémio de seguro", adiantou.
Questionado sobre o que poderão fazer os comerciantes que não têm seguro, Calvão da Silva insistiu: "aprendem em primeiro lugar que é bom reservar sempre um bocadinho para no futuro ter seguro".