O presidente da ARS admitiu que o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa é uma possibilidade para resolver a situação da obstetricia na Grande Lisboa.
Corpo do artigo
«Admito que um dos cenários é o encerramento do edifício, mas não das equipas e dos centros e excelência», afirmou Cunha Ribeiro, em conferência de imprensa.
O responsável da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) anunciou que até ao final do ano tem de ser encontrada uma solução para a obstetricia na Grande Lisboa, comentando que «como está não pode continuar».
Relativamente ao anunciou feito pelo Bloco de Esquerda (BE) no Parlamento a propósito sobre a matéria, Cunha Ribeiro afirmou: «Não é o BE nem nenhum partido que abre e fecha maternidades».
Cunha Ribeiro confirmou igualmente ter-se reunido quarta-feira com responsáveis da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), adiantando que o encontro teve como objetivo colher propostas para encontrar uma solução para a obstetrícia em Lisboa.
A notícia de encerramento apanhou de surpresa os profissionais, conforme revelou à TSF Ana Luísa Gonçalves, diretora interna do Serviço de Anestesia da Maternidade Alfredo da Costa.