Os bombeiros algarvios concordam com as reivindicações da Liga dos Bombeiros mas consideram que sair da estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) pode ser perigoso para as populações.
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São 17 corporações que estão representadas na Federação dos Bombeiros do Algarve, cerca de 1500 operacionais. Ainda antes da Liga ter anunciado que deixaria de participar na estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil deixando de reportar as ocorrências, a federação algarvia já tinha decidido que não alinhava.
Foi numa reunião no dia 22 de novembro onde " por unanimidade" concordaram genericamente com as propostas e reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses mas não o boicote à ANPC.
Paulo Morgado, presidente da Federação dos Bombeiros do Algarve e simultaneamente presidente da Administração Regional de Saúde considera que não contar com a ANPC pode ser perigoso em situações mais complicadas que exijam coordenação de meios de várias corporações."o não despacho atempado de meios pode por em causa a segurança de pessoas e bens", afirma.
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No entanto, o presidente da Federação do Algarve considera necessário que Liga e governo se sentem à mesa das negociações até porque as reivindicações dos bombeiros têm que ser ouvidas.
"Os bombeiros são a espinha dorsal do sistema de Proteção Civil, têm que ser respeitados e valorizados e isso tem que ter tradução na letra de lei",diz.