João Dias da Silva, da FNE, propõe que as aulas recomecem a 11 de janeiro.
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A Federação Nacional da Educação (FNE) propõe atrasar pelo menos uma semana o arranque do segundo período letivo. O objetivo, diz o secretário-geral João Dias da Silva no Fórum TSF, é evitar o aumento do número de casos de covid-19 nas escolas, depois da subida previsível de contágios nas semanas do Natal e Ano Novo.
Entrevistado pelo jornalista Manuel Acácio, João Dias da Silva explica que a FNE já pediu uma reunião para debater com a tutela a possibilidade de "em vez de recomeçarmos as aulas logo na primeira semana, atrasarmos um bocadinho e recomeçarmos as aulas apenas no dia 11 de janeiro."
Já a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas considera que é cedo para decidir adiar o segundo período letivo. Filinto Lima afirma que é preciso esperar pela avaliação da Direção-Geral da Saúde.
"Devemos esperar mais algum tempo, mais alguns dias, para fazer uma reavaliação ao arranque do segundo período. Se calhar, com os números que temos atualmente, não há dúvidas de que as escolas poderão abrir no dia 4 de janeiro. Eu pergunto se mais para o final deste mês em dezembro os números serão estes, serão melhores ou se serão piores. Era interessante fazer uma reavaliação no final do ano civil e depois tomar uma decisão", defende Filinto Lima no Fórum TSF.
Também Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, considera que o segundo período deve arrancar dia 4 de janeiro, como está previsto: "Em face daquilo que foi a realidade do primeiro período, não vejo fundamento nem explicação para isso. Também se dizia que a escola não devia abrir e a escola mostrou que é, de facto, das instituições e dos locais onde há mais segurança, onde há organização, onde há preparação para que os nossos filhos estejam em segurança."
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