Mário Nogueira explicou que este calendário já devia ter sido fixado, até porque «já foram fixadas as regras para a organização do ano pelas escolas».
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O secretário-geral da FENPROF pediu ao novo Governo para que aprove e publique rapidamente o calendário do novo ano lectivo, que costuma aparecer em Maio ou no início de Junho.
«O calendário escolar é essencial para as escolas se organizarem, porque mesmo que adivinhem que o ano escolar a 1 de Setembro e as aulas comecem por volta do dia 11, porque é o normal, as coisas não podem ser feitas de adivinhação ou de projecções», lembrou Mário Nogueira.
Em declarações à TSF, este sindicalista «era natural que esse calendário já estivesse fixado já, até porque já foram fixadas as regras para a organização do ano pelas escolas».
«Ao organizarem-se, as escolas têm também de ter conhecimento prévio de quais são os tempos em que vão trabalhar», concluiu Mário Nogueira, que receia que estes atrasos possam afectar o ano lectivo.
Mário Nogueira considerou ainda «estranho» o calendário escolar ainda não seja conhecido, mas considera que será um «problema que, com alguma facilidade, o Governo resolverá».
O líder da FENPROF pediu ainda ao novo ministério, que será liderado por Nuno Crato, para «não se limitar a fazer aquilo que todos os anos é feito».
Mário Nogueira pretende que o Governo não se limite a «ir ao calendário, consultar quando é que são os períodos de feriados religiosos, como o Natal e Páscoa».
Este sindicalista lembrou que que «há ritmos, tempos e períodos de aprendizagem e ensino que não se podem prolongar muito como aconteceu este ano com o segundo período» para depois se ter um terceiro período em que «não houve tempo para nada».