Festival de Veneza: a sorte de Woody Allen é nossa
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Woody Allen a regressar à boa forma e Sofia Coppola em modo de passo em falso. Foi este então o cenário ontem. Golpe de Sorte, de Allen, é essencialmente um thriller moral sobre traições e a burguesia snob de Paris. É o seu primeiro filme falado em francês e mesmo sem inovar volta ser um conto existencialista com o melhor do autor americano. Allen dá-se imensamente bem com o francês parisiense de atores como Valérie Lemercier e Niels Schneider. Uma delícia.
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Luxo para os olhos é o tremendamente vazio Priscilla, de Sofia Coppola, a contar a versão de Priscilla Presley sobre o casamento com o Rei. Sem música de Elvis e, sim, muito Phoenix, não é um biopic convencional mas nunca parece arrancar.
Por Veneza continua o cineasta português João Pedro Rodrigues como presidente do Júri da secção Dias de Autores, ele que me contou que é fã de La Bête, o novo de Bertrand Bonello, outro dos títulos que provoca divisões na secção competição. Uma odisseia radical pelo romance homónimo de Henry James. Um filme ancorado no rosto de Léa Seydoux.
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