#ficaemcasaporra. 50 comediantes pedem comportamentos responsáveis em 50 piadas
A iniciativa de Marco Horácio teve apoio imediato de Nilton, Herman José e quase cinco dezenas de humoristas.
Corpo do artigo
A primeira ideia foi agradecer ao público: "a maior parte dos humoristas sobrevive através do público. A primeira ideia foi: temos de dar de volta", afirma Marco Horácio.
Tempo para a concretizar não faltou: "estamos todos no mesmo barco, todos em casa. A classe artística não tem espetáculos, não tem nada para fazer".
1P0UfxI8fPA
A segunda missão "é sensibilizar as pessoas para ficarem em casa. Está difícil as pessoas encaixarem isto É necessário que as pessoas fiquem em casa, as pessoas têm de levar isto a sério".
O humorista, apresentador de televisão e actor entende que "nada melhor do que fazer passar uma mensagem através do humor. São quase 50 humoristas fechados em casa, somos todos iguais. Estamos todos a passar por isto e pedimos às pessoas para ficarem em casa e seguirem algumas regras essenciais como lavar as mãos".
Marco Horácio admite que "é uma fase difícil para todos, e nós damos o que sabemos fazer melhor que é fazer rir as pessoas. Esta é a nossa missão". Uma missão que "não é exigente ou fundamental como a dos médicos, enfermeiros e outras pessoas que asseguram os serviços essenciais, mas não podíamos ficar de braços cruzados. Temos de fazer a nossa parte". E essa parte é "fazer as pessoas entenderem que para isto passar rápido temos todos de seguir as regras e ter uma disciplina muito grande" e por isso "vamos tentar fazer com que esta estadia prolongada em casa seja o mais simples e divertida e bem-disposta possível".
O humorista diz ter duas certezas sobre o processo que o país atravessa: "a primeira é que isto vai passar. Vamos ficar bem. Se formos disciplinados e levarmos isto a sério, vamos ultrapassar isto".
11940068
A segunda é que "quando isto acabar, todos nós sairemos desta fase diferentes. E se calhar vai ser diferentes para melhor. Porque se calhar vamos começar a dar importância àquilo que realmente tem importância". Marco Horácio sublinha que "nós estamos em casa, mas estamos com os nossos. E há pessoas que não podem estar. Há pessoas na frente da batalha e deixam a família em casa e tentam salvar vidas, e a nós só nos pedem para ficarmos em casa".
"Quando pudermos dar abraços e beijinhos, se calhar é isso mesmo que temos de começar a fazer: valorizar as pessoas que estão à nossa volta", conclui.