A presidente da Federação Europeia de Bancos Alimentares lamenta que a União Europeia não seja capaz de manter a unidade no combate à fome.
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Isabel Jonet considera que a perspetiva do fim do Programa Europeu de Ajuda Alimentar no próximo ano como uma catástrofe.
«Poderá haver consequências devastadoras a nível da União Europeia porque este é um programa importante exatamente porque é um programa que passa por distribuir alimentos para pessoas que, neste momento, muitas vezes não têm garantia da sua alimentação diária», alerta a presidente da Federação Europeia de Bancos Alimentares.
A Alemanha, Suécia, Holanda, Dinamarca e Reino Unido recusam-se a continuar a financiar o Programa Europeu de Ajuda Alimentar que, desde 1987, tem garantido ajuda alimentar aos mais pobres mas também o escoamento dos excedentes agrícolas.
A Comissão Europeia tenta, nesta altura, pressionar estes países para que aceitem uma alternativa e vai propôr um fundo que possa assegurar a juda a pelo menos 20 milhões de europeus.