Finalizada greve dos trabalhadores da higiene urbana, "respostas aos problemas" estão do lado do executivo de Moedas
O sindicalista Nuno Almeida assinala na TSF que, mesmo com o fim da paralisação, o impacto vai ser sentido nos próximos dias
Corpo do artigo
No dia que marca o fim da greve dos trabalhadores de recolha de lixo, Nuno Almeida, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, afirma à TSF que está agora do lado do executivo municipal dar o próximo passo, na tentativa de procurar "respostas aos problemas".
O dirigente sindical sublinha que os trabalhadores responderam em força ao apelo da greve: "O período de luta valeu pela participação dos trabalhadores e o sinal que deram ao executivo de Carlos Moedas, no sentido de alertar para aquilo que são a falta de condições de trabalho e a falta de investimento que tem havido nos últimos tempos na higiene urbana da cidade."
Nuno Almeida assinala que o sindicato está disponível para reunir com a equipa de Carlos Moedas. Os próximos seis meses vão ser de avaliação da resposta da câmara, "nomeadamente às questões das condições de trabalho e o cumprimento do acordo que está por cumprir, mas há outras matérias que os trabalhadores também colocam em cima da mesa, como a não privatização do setor".
Não estão ainda disponíveis os dados sobre a adesão à greve a 1 de janeiro. Garantido é que, refere Nuno Almeida, o impacto da paralisação vai ser ainda sentido nos próximos dias.