
Jorge Moreira da Silva durabte a sua visita à Feira Nacional de Agrucultura
Global Imagens/Henriques da Cunha
Este dirigente do PSD recordou a relação antiga de Portugal com o FMI, uma relação que já permitiu que Portugal fosse ajudado em várias ocasiões.
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O social-democrata Jorge Moreira da Silva entende que não se pode culpar o FMI por todos os males que estão a acontecer e que este não pode ser considerado como bode expiatório.
Durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura em Santarém, o primeiro vice-presidente do PSD lembrou a relação antiga de Portugal com o FMI, uma relação que Portugal deve preservar.
Reagindo a palavras de Cavaco Silva que sugeriu que o FMI deveria no futuro sair da troika, Moreira da Silva reconheceu que a relação de Portugal com a União Europeia é «mais estreita» do que com o FMI.
«Mas não contem com o PSD para, de repente, fazer do FMI o bode expiatório da discussão internacional», acrescentou este dirigente do PSD, que não quis dizer abertamente se concordava com a ideia do Presidente da República.
Apesar disto, Jorge Moreira da Silva lembrou que a «relação de Portugal com o FMI já levou a termos ajuda em diversos momentos, não apenas nesta última intervenção».
«Julgo que era importante separarmos o curto do médio e longo prazo. Para o futuro, vemos com potencial de desenvolvimento o papel dos atuais fundos de estabilidade», explicou.
Referindo à relação de Portugal com as instituições para além da troika, Moreira da Silva sublinhou ainda que o país valoriza a sua relação com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI e o seu papel.