
A FNE manifesta apreensão com as palavras, na quarta-feira, do primeiro-ministro. Pedro Passos Coelho deixou a certeza de que os novos cortes a apresentar à "troika" vão ser transversais.
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João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), diz que fica preocupado com a hipótese de cortes no sector da educação, sublinhada na quarta-feira por Pedro Passos Coelho.
O dirigente sindical lembra que os índices de escolaridade no país ainda não são os ideais e por isso não vê grande espaço para um desinvestimento no sector.
O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia diz que Pedro Passos Coelho os cortes na educação vão provocar contestação. Ele diz ainda que a possibilidade de se impor uma propina no ensino secundário é constitucional, mas adivinha também protestos.
Roberto Carneiro, ex-ministro da Educação, afirma que a poupança poderá vir da transferência de competências para o privado e para as autarquias.