Depois do incêndio de Pedrógão Grande, este é o que mais meios mobiliza. Chamas ardem numa área florestal com proximidade com habitações.
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O incêndio que deflagrou no sábado, no concelho de Góis, distrito de Coimbra, "permanece ativo" e a área "continua a arder com muita intensidade", disse à agência Lusa a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Paulo Santos, oficial de Operações e Emergência, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, acrescentou que o incêndio está em curso "há 23 horas e 20 minutos" e mobiliza "387 operacionais, 112 veículos e seis meios aéreos".
Depois do fogo florestal que deflagrou em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria - e que provocou pelo menos 61 mortes, segundo as últimas atualizações -, "este é o incêndio que mais meios mobiliza", referiu.
"O incêndio continua a arder com muita intensidade", numa "área florestal com proximidade com habitações", acrescentou.
O vice-presidente de Góis, Mário Garcia, disse à TSF que as chamas continuam com intensidade com várias frentes ativas e que o maior problema que a população e os bombeiros enfrentam é o corte de comunicações.
"Larguíssimas dezenas de postes que tombaram, a rede terrestre está impossível de retomá-la. A parte de rede móvel já era deficiente mas mesmo assim com a falta de energia elétrica também cria problemas", referiu Mário Garcia.
TSF\audio\2017\06\noticias\18\mario_garcia_2_problema_comunicacao
O vice-presidente da autarquia teme que se forme "um cenário semelhante de há 24 horas" devido às altas temperaturas, vento e trovoada seca.
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Uma habitante da aldeia de Alge, na freguesia de Campelo, Fernanda Campos, disse à TSF que a zona está isolada.
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"Nós estamos cercados, não temos nenhuma saída", disse Fernanda Campos, explicando que "não mandaram um único bombeiro, nem meios aéreos".