Fogo em Mondim de Basto que obrigou à retirada de turistas de santuário ainda com uma frente ativa
Bombeiros conseguiram dominar duas das frentes do incêndio mas temem reativações ao longo do dia.
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Ao longo da madrugada, os bombeiros começam a respirar de alívio em Mondim de Basto. O incêndio que deflagrou no sábado, e que obrigou à retirada de turistas do Santuário de Nossa Senhora da Graça, começa a ceder ao combate. Duas frentes do fogo já estão dominadas, restando apenas uma, que lavra numa zona de mato e pinhal.
À TSF, o segundo comandante distrital de Vila Real, afirma, no entanto, que com o avançar do dia, devido às condições climatéricas, é preciso ter muito cuidado para que não haja reacendimentos.
"Houve muita área que ficou rescaldada em sítios com poucos acessos, não foi possível meter água em todo o perímetro, portanto, vai exigir muita vigilância", explicou, acrescentando que as condições são "muito adversas" e os "combustíveis estão muito secos", o que exige "muita prudência". "Vai haver muita atividade durante o dia, de certeza", frisou.
"Se as reativações forem fortes, tudo indica que possam ser, precisaremos dos meios aéreos para ajudar a acalmar as chamas", antecipou o responsável.
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No combate a este incêndio estavam, às 9h30, 246 operacionais, auxiliados por 74 viaturas e uma aeronave.
Já em Cabeceiras de Basto, o fogo que deflagrou na localidade de Paneladas, entrou em fase de resolução às 04h58, de acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Braga.
Por lá, mantém-se no terreno 115 operacionais, auxiliados 32 viaturas e duas aeronaves.