Fogo na Covilhã combatido por mais de 300 bombeiros. Chamas afastam-se de aldeia
O fogo deflagrou às 14h43 numa zona de povoamento florestal.
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Um incêndio nas Minas da Panasqueira, na Covilhã, estava por volta das 20h00 a ser combatido por 346 operacionais, apoiados por 100 veículos e 12 meios aéreos, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Duas horas depois,
O vento e a proximidade das chamas à aldeia de Sobral de S. Miguel, Covilhã, eram as principais preocupações no combate ao fogo que deflagrou esta tarde naquela localidade, disse à Lusa Vítor Pereira, o presidente da câmara. No entanto, por volta das 22h00, a situação começou a evoluir favoravelmente. As chamas afastaram-se da aldeia e o autarca acredita que não será necessário retirar os moradores.
"As chamas mantêm-se sensivelmente à mesma distância, mas menos intensas. Tudo indica que, dentro de uma ou duas horas, poderá estar mesmo totalmente afastado o perigo de o fogo entrar na aldeia. Isto deveu-se à eficácia dos 14 meios aéreos que operaram com muita intensidade", explicou à TSF Vítor Pereira.
O fogo deflagrou às 14h43 numa zona de povoamento florestal paralela à localidade. Segundo o autarca, as autoridades estão a apostar num "combate musculado" para tentar dominar o incêndio "o mais rapidamente possível".
Explicou ainda que, dada a proximidade com a povoação, foram colocados vários meios em locais estratégicos do perímetro que rodeia a aldeia, de modo a precaver os riscos inerentes a uma eventual projeção.
"De facto, o vento está a mudar constantemente de direção e também está a provocar muitas projeções, pelo que a preocupação é enorme, mas estamos todos empenhados em manter a segurança da população, que é sempre a nossa principal preocupação", disse.
O autarca do distrito de Castelo Branco frisou ainda que os operacionais enfrentam a dificuldade acrescida provocada pela difícil orografia do terreno e pelos declives acentuados da zona.
Notícia atualizada às 22h22