O secretário de Estado da Defesa Nacional diz que "o comando e controlo" serão reforçados mas que "a capacidade de operação não se monta de um ano para o outro".
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"Não existe a perspetiva de no ano de 2018 vir a existir operação da Força Aérea Portuguesa no combate direto aos incêndios. A avaliação que se está a fazer é qual ao tipo de operação que a Força Aérea poderá fazer na gestão centralizada e nas operações de comando e controlo", disse o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, aos deputados.
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"Temos que ter a consciência de que a capacidade de operação não se monta de um ano para o outro e portanto, no ano de 2018, a "capacidade de operação não terá tradução orçamental", adiantou o secretário de Estado.
Questionado sobre o reforço do papel das Forças Armadas no combate a incêndios, Marcos Perestrello disse que está a ser avaliado "a curto, médio e longo prazo" e que essa participação poderá implicar reforço de verbas que "terão de ser avaliadas a tempo de ter tradução orçamental" para 2018.
O secretário de Estado da Defesa lembrou ainda que existe "um conjunto de helicópteros que são propriedade do Estado e que têm a sua operação contratada com empresas privadas" até "ao final da época de incêndios de 2018".
No debate, o ministro da Defesa adiantou que a aquisição de aeronaves KC-390, para substituir os C-130, implicará uma despesa de "larguíssimas centenas de milhões de euros" mas as primeiras só devem operacionais na totalidade em 2021.