Forças de Segurança aguardam despacho das Finanças para "admitir mais 500 polícias"
O ministro ressalva a importância do "policiamento de proximidade, junto dos idosos especialmente vulneráveis".
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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, destacou esta quarta-feira o esforço para um investimento significativo nas Forças de Segurança, afirmando que está a "aguardar um despacho do Ministério das Finanças" que permitirá admitir mais 500 polícias.
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"Estamos a aguarda um despacho do Ministério das Finanças para a admissão de mais 500 polícias, neste caso para as polícias municipais de Lisboa e do Porto", revela o governante, em declarações os jornalistas, à margem de uma visita a um Centro Social no Porto.
José Luís Carneiro destaca ainda que este resultado é fruto de "um trabalho que estava em curso" e que tem como objetivo reforçar a "melhoria das condições remuneratórias dos polícias e dos guardas, a par das medidas que foram adotadas".
O responsável pela pasta da Administração Interna sublinha contudo que falar de Forças de Segurança implica englobar várias entidades.
"Quando falamos em Forças de Segurança, temos de nos lembrar da PSP e da GNR, temos de nos lembrar de todas as outras forças que são as forças do Ministério da Defesa Nacional, temos de nos lembrar dos outros órgãos de polícia criminal, porque são diversos os corpos que integram os órgãos de polícia criminal, e, quando se pensa na melhoria de uns, tem de se pensar na melhoria de outros, e é isso que temos vindo a fazer nas Forças de Segurança", garante.
Carneiro espera por isso que o próximo Governo não trave os esforços do atual Executivo para dar melhores condições de trabalho às Forças de Segurança.
O ministro admite que o seu "desejo para o futuro" é que "seja dada continuidade a esse objetivo das melhorias das condições remuneratórias das Forças de Segurança", ressalvando a importância do anúncio desta quarta-feira com o reforço do "policiamento de proximidade, junto dos idosos especialmente vulneráveis".
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José Luís Carneiro destaca que esta é "uma das épocas do ano que mais se faz sentir a burla junto dos cidadãos idosos, porque é também uma altura em que os idosos recebem as suas pensões".
Questionado pelos jornalistas sobre um eventual convite de Pedro Nuno Santos para integrar o Governo, caso o PS ganhe as eleições, Carneiro rejeita responder, afirmando que não quer pronunciar-se "sobre esses assuntos de natureza interna" esta quarta-feira.