Francisco Rodrigues dos Santos garante que o Governo está muito atrasado na preparação do novo ano letivo
O líder do CDS garante que ainda há questões sobre o regresso às aulas em tempos de pandemia que estão por esclarecer.
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Francisco Rodrigues dos Santos acusa o Governo de estar muito atrasado na preparação do ano escolar e garante que não vale a pena a ministra da Presidência tentar tranquilizar as famílias para o regresso às aulas. Para o líder do CDS ainda há muito por fazer e aponta o dedo ao governo por ter deixado sem resposta pelo menos quatro das perguntas feitas pelo partido.
"Os sacríficos que as escolas vão fazer de nada valerão se nos transportes públicos originarem uma onda de infeções", considera Francisco Rodrigues dos Santos.
O CDS questiona ainda quais os apoios para os "doentes de risco" ou "alunos com necessidades educativas especiais" que vão ser garantidos pelo Governo. Alunos que, indica Francisco Rodrigues dos Santos, foram esquecidos durante os meses de confinamento, ao não ser acompanhados nas aprendizagens.
Faltam ainda, diz o CDS, a garantia de acesso a computadores e Internet. "O Governo prometeu 400 milhões de euros para uma revolução tecnológica nas escolas e, até ao momento, não foi entregue um único computador ou tablet aos alunos".
O Avante!
Questionado sobre as acusações de Jerónimo de Sousa aos setores de direita na festa do avante, o líder do CDS não responde a eventuais pressões e diz que o secretário-geral comunista devia estar preocupado com outras coisas.
"Jerónimo de SOus devia estar mais preocupado com os atos de vandalismo cometidos à porta do Avante!", diz Francisco Rodrigues dos Santos sobre o que aconteceu aos cartazes da JSD (Juventude Social Democrata) e JP (Juventude Popular), colocados à porta do festival.
"O cartaz plasmava claramente as incongruências da festa do Avante!, em que são pedidos sacríficos aos português e, ao PCP, por ser uma amigo próximo de António Costa, são permitidas todas as coisas".
"Para os amigos tudo pode acontecer, e para aqueles que não são amigos aplica-se a lei, com a sua força coerciva mais implacável"