A greve convocada serve para exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras e dos serviços públicos. Para Sebastião Santana, o "descontentamento dos trabalhadores é enorme".
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A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera uma "grande" adesão à greve nacional da função pública, convocada para sexta-feira, antevendo perturbações na saúde, educação, serviços centrais e locais.
"O descontentamento dos trabalhadores é enorme", disse o líder da Frente Comum, Sebastião Santana, em declarações à TSF. "Desde os serviços centrais - segurança social, finanças, conservatórias - até às autarquias e também no setor da saúde", acrescentou.
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Sebastião Santana disse que "os trabalhadores estão a empobrecer", existindo já casos de pessoas que se "levantam todos os dias para ir trabalhar e não conseguem fazer face às despesas". A greve convocada para dia 17 de março serve para exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras e dos serviços públicos.
No entanto, o coordenador da Frente Comum não arrisca num valor para a adesão à greve, sublinhando que a "realidade falará por si".
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A greve da Frente Comum ocorre na véspera da manifestação nacional convocada pela CGTP, em Lisboa, para dia 18, por aumentos salariais e contra o aumento do custo de vida. Para Sebastião Santana "trata-se de uma luta de dois dias".