Fusão das forças de segurança? Polícias defendem que "não é o timing" e querem Governo empenhado nas reivindicações

Pedro Rocha/Global Imagens
À TSF, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia afirma que "o mais importante é resolver a questão concreta” do suplemento atribuído apenas à PJ.
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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) respondeu este sábado à proposta de Paulo Raimundo. Para o presidente Paulo Santos, este “não é o momento” para discutir a fusão entre a PSP e a GNR, mas sim de resolver a “paridade” entre as forças de segurança, nomeadamente com a PJ.
“Parece-nos que é uma matéria que deve ser discutida. Aliás, alguns governos já deram alguns passos na junção de algumas valências”, começou por afirmar o presidente da ASPP/PSP, em declarações à TSF.
No entanto, “não é o melhor timing”, atirou.
Paulo Santos insistiu que a proposta deve estar em cima da mesa, assim como a questão do direito à greve, mas que, “neste momento” de campanha eleitoral, “o mais importante é resolver a questão concreta” do suplemento atribuído apenas à PJ.
“Era importante resolver o respeito pela condição policial, a dignificação da carreira, a melhoria dos salários”, concluiu.
Os elementos PSP e da GNR estão há semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país. Em entrevista à TSF e DN, o secretário-geral do PCP disse que é uma “inovação” e uma “evolução” juntar PSP e GNR numa única polícia.