"Futuro do PSD é o regresso ao passado" e Montenegro é "heterónimo político de Passos Coelho"
Carlos César diz que o PSD "ainda não percebeu que o PS venceu as eleições de janeiro com maioria absoluta".
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Carlos César, João Torres e Manuel Pizarro marcaram presença no congresso do PSD, em nome do PS, depois de dias atribulados no Governo. Da "obsessão doentia" a um partido "desfocado da realidade", o presidente do PS, Carlos César, não criticou "o regresso ao passado.
Aos jornalistas, depois de ouvir o discurso de Luís Montenegro, Carlos César fala de uma "arrumação atamancada das tendências adversárias no mesmo saco" por parte de Luís Montenegro e uma "obsessão" pela crítica ao Governo.
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"O PSD vive um pouco desfocado da realidade indicando que estamos a caminho da cauda da Europa", aponta também Carlos César, que cita os mais recentes números do Banco de Portugal como contra-argumento.
O congresso do PSD "fica marcado pela ideia de que o futuro do PSD é o regresso ao passado, Montenegro é um totalista da maioria de direita", aponta também o presidente do PS. Montenegro é "um líder por conta", um "heterónimo político de Pedro Passos Coelho".
Sobre o novo aeroporto, o PS diz manter o empenhamento e acreditar que o PSD também "terá uma contribuição a dar a esse nível", embora seja "muito ágil a fazer críticas ao governo" e apresente "muito poucas medidas concretas".
"O Programa de Emergência Social é um decalque de todas as medidas que o Governo já aprovou", acusa.
Questionado sobre o "Governo em fim de ciclo", tónica dos três dias de congresso, o presidente socialista responde com a desconexão da realidade pelo PSD "que ainda não percebeu que o PS venceu as eleições de janeiro com maioria absoluta".
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